Nossa história

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A FUNDAÇÃO

Em 30 de novembro de 1968, por iniciativa de um grupo de fornecedores de cana, nascia a Cooperativa dos Plantadores de Cana da Região de Capivari Limitada.
A primeira Assembléia Geral foi realizada na Sede do Sindicato Rural de Capivari, localizado na Rua XV de Novembro, nº. 1053 e teve como participantes os seguintes sócios fundadores: Dr. João Agripino Maia Sobrinho, Dr. Miguel Arcanjo Borba, Geraldo Toledo Amaral, Ozem Pagotto, Santo Maschietto, Amador Augusto da Costa, Antonio Augustinho Costa Filho, Francisco Antonio Conti, Antonio Madeira de Jesus, Alziro Piai, Orestes Kerches de Oliveira, Alziro Maschietto, Antonio D. F. Arruda Filho, Bento Dias Ferraz Pacheco, Mario Maschietto, Donaldo Ferreira de Moraes, Jose Pagotto Sobrinho, Henrique Piai, Sebastião Rossi e João Gilberto Rodrigues Maia.


A PRIMEIRA DIRETORIA

Logo após sua constituição foi procedida a eleição da sua primeira Diretoria: Presidente: Dr. João Agripino Maia Sobrinho; Vice-presidente: Dr. Miguel Arcanjo Borba; Secretário: Donaldo Ferreira de Moraes; Suplente: Ozem Pagotto; Conselho Fiscal - Membros efetivos: Santo Maschietto, Francisco Antonio Conti, Orestes Kerches de Oliveira; Conselho Fiscal Membros Suplentes: Antonio Madeira de Jesus, Alziro Piai e Geraldo Toledo Amaral.


OS PRIMEIROS TRABALHOS

Legalmente constituída, iniciava-se um trabalho de conscientização junto aos fornecedores de cana, no sentido de associarem-se a Cooperativa.
As dificuldades iniciais foram grandes, pois a área de ação para admissão de associados se restringia apenas aos municípios de Capivari, Rafard, Mombuca, Elias Fausto, Monte-Mor, Tiete, Salto, Cerquilho e Rio das Pedras. Além disso, só podia admitir sócios que fossem fornecedores de cana.


A PRIMEIRA SEDE SOCIAL

A Associação dos Fornecedores de Cana de Capivari cedeu gratuitamente à Cooperativa parte de suas instalações na Rua Coronel Delfino, nº. 520, possibilitando o início da comercialização de fertilizantes, atendendo as solicitações dos fornecedores de cana, que se encontravam descontentes com as poucas opções de mercado. Anteriormente eles tinham que procurar seus insumos agrícolas em outras cidades da região.


O CRESCIMENTO

Utilizando as instalações cedidas pela Associação dos Fornecedores de Cana a Cooperativa enfrentava dois sérios problemas para o seu crescimento. O primeiro era a falta de depósitos para armazenagem de fertilizantes, defensivos, lubrificantes, pneus e implementos agrícolas, o segundo era que a entidade não possuía bens para dar em garantia aos financiamentos de repasse que pretendia contratar.
Mesmo assim, conseguiu obter os financiamentos necessários, graças à boa vontade de alguns fornecedores de cana que cederam seus bens para garantir a operação.
Em 1973 iniciou negociações junto ao Instituto do Açúcar e do Álcool, conseguindo financiamentos oriundos do Fundo Especial de Exportação de Açúcar para reforço do capital de giro dos associados, mediante repasse, que enfrentavam sérios problemas financeiros.
A Cooperativa conseguiu também junto ao IAA, recursos para financiar aos associados à compra de máquinas, veículos e implementos agrícolas, tendo já no primeiro ano financiado a aquisição pelo associado de 30 caminhões, 25 tratores, 10 grades, 8 arados, 8 camionetas, 6 subsoladores, 5 cultivadores, 5 pulverizadores e mais 14 peças diversas.


VISÃO DE FUTURO

Foi durante o ano de 1976, que a entidade adquiriu uma área de terras com aproximadamente 17 hectares, localizada no perímetro urbano, onde poderia ser construído, em qualquer tempo e quando os recursos permitissem, os depósitos para armazenagem de mercadorias, e inclusive o setor administrativo.
Assim, enquanto os recursos não permitiram o inicio das obras, referida gleba foi utilizada para campo de multiplicação de variedades selecionadas de cana, como complemento as quantidades que os associados vinham conseguindo junto as Estações Experimentais.


O SONHO TORNA-SE REALIDADE

Mais rápido do que se imaginava, em 1980 iniciaram-se as terraplanagens de 12.000 m2, onde foi edificado um enorme galpão com uma área de 4.277 m2 e em meados de 1983 a Cooperativa transferia-se totalmente para a Chácara Coriolano.
Com a ampliação dos serviços colocados à disposição dos associados, outros melhoramentos foram necessários: instalação de um Centro de Processamento de Dados, construção de um poço artesiano, de um lavador para autos, instalação da guarda de segurança própria com a construção de guaritas e a colocação de alambrados em toda extensão, visando garantir o patrimônio dos cooperados.
Foram adquiridos vários veículos com o objetivo de prestar assistência direta no campo aos associados, tanto no setor agronômico como veterinário.
A Cooperativa caminhava na busca de seus objetivos, transpondo as barreiras que encontrava e em 1985, o então Presidente Donaldo Ferreira de Moraes, licenciava-se para assumir cargo no extinto Instituto do Açúcar e do Álcool, na cidade do Rio de Janeiro, ocasião em que o Diretor Secretario Senhor Elsio Bresciani, não descuidou um minuto sequer dos negócios da entidade, participando diretamente de todas as suas operações sociais, ora auxiliando, ora fiscalizando o desenvolvimento da Cooperativa.
Foi com esse espírito de desenvolvimento, que se iniciou a construção de sua sede social, levando-se em conta que o departamento de vendas apresentava-se estruturado.


A MODERNIZAÇÃO DOS ESTATUTOS

Outro passo importante dado pela Cooperativa foi quando alterou seu Estatuto Social, deixando de admitir em seu quadro associativo somente os fornecedores de cana, passando a aceitar propostas de todos aqueles que possuíam imóveis rurais cadastrados no INCRA.


A NOVA SEDE SOCIAL

Para satisfação de todos os diretores e associados, a Cooperativa finalmente inaugurava sua sede social em novembro de 1991, dotada de todos os recursos necessários para abrigar o setor administrativo, tais como salas para diretoria, para reuniões, para assembléias, para o CPD, além de um amplo salão com capacidade para 200 pessoas sentadas, salão esse dotado de televisão, vídeo cassete, projetores, aparelhos de som altos falantes, sistema de gravação e copa.


A INCORPORAÇÃO DA COOPERATIVA DE PORTO FELIZ

O inicio do ano de 1993, ficava marcado na memória dos fornecedores de cana da região de Porto Feliz, por ser esta a data em que nossa entidade incorporou a Cooperativa dos Plantadores de Cana da região de Porto Feliz Limitada.
Tal incorporação deu-se por solicitação daquela entidade, que não conseguia imprimir um regular funcionamento, gerando grande descontentamento entre seus associados.
Assim sendo, com a incorporação foi instalada uma filial naquela cidade, onde hoje os associados contam com aproximadamente 5.000 itens a sua disposição.


OS PERCALÇOS

Nos anos de 1998 e 1999 o setor sucroalcooleiro passou pela maior das crises já vividas. A temida desregulamentação do setor que se arrastava desde a extinção do Instituto do Açúcar e do Álcool pelo Governo Collor, acabou ocorrendo não oficialmente no ano de 1998.
Os diferentes interesses regionais e respectivas pressões políticas levaram o governo a tomar decisões políticas que na prática de nada adiantaram, ou melhor, atrapalharam muito mais a situação econômico-financeira de toda a cadeia produtiva do setor sucroalcooleiro.
No Estado de São Paulo a ORPLANA e a UNICA criaram o CONSECANA - Conselho Estadual dos Produtores de Cana, Açúcar e Álcool de São Paulo, que através do GTEC - Grupo Técnico-econômico, criou o chamado "Sistema de Autogestão da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo". Esse sistema se embasava em uma parceria entre as usinas e seus fornecedores através de contratos celebrados entre eles.
Por esses contratos os fornecedores passaram a participar indiretamente dos mercados interno e externo de açúcar e dos mercados de álcool anidro e hidratado e passaram a receber 56,8% do preço líquido do açúcar e álcool residual, 61,2% do preço líquido do álcool anidro e 61,7% do preço líquido do álcool hidratado.
Aconteceu o que todos temiam, as grandes dificuldades financeiras das usinas, as quedas dos preços do açúcar e do álcool, a falta de financiamentos para o setor e elevados estoques de passagem levaram as usinas a venderem os seus produtos a preços aviltantes por motivos de sobrevivência, levando a uma queda de 33% do preço da tonelada de cana em relação a 1997. Não bastasse isso o pagamento da cana foi parcelado e algumas usinas atrasaram e muito as datas dos pagamentos.
Cerca de 170.000 toneladas de cana de fornecedores ficaram em pé na área de atuação da nossa Cooperativa.
O fim dos subsídios praticados pelas usinas nos preços cobrados para colher e transportar elevou o preço da colheita, que passou a significar cerca de 50% do preço da cana.
Os ganhos extras de qualidade obtidos pela concentração da entrega de cana nos meses de agosto e setembro também deixaram de existir, pois as usinas obrigaram os seus fornecedores a cumprirem uma entrega mais linear durante todo o período de safra.
Graças à participação ativa dos cooperados e da colaboração imprescindível de nossos servidores e principalmente de sua Diretoria que não pouparam esforços em buscar, acima de todos interesses pessoais, os legítimos interesses de nossos associados o setor canavieiro da nossa região conseguiu passar pela tempestade de 1998 e 1999 e recuperar ainda que parcialmente certa estabilidade na safra de 2000 e principalmente de 2001.
Nesta oportunidade em que orgulhosamente entramos na era da Internet, gostaríamos de compartilhar essa alegria com todos os nossos cooperados, servidores e enfim a todos que direta ou indiretamente contribuíram para o desenvolvimento de nossa Cooperativa nesses anos de trabalho, dedicação e realizações.