Conservação de solo

Conservação de Solo

O solo é um recurso básico que suporta toda a cobertura vegetal de terra, sem a qual os seres vivos não poderiam existir.

Nessa cobertura incluem-se não só as culturas, como também todos os tipos de árvores, gramíneas, raízes e herbáceas que podem ser utilizadas pelo homem.
O solo, além da grande superfície que ocupa no globo, é uma das maiores fontes de energia para o grande drama da vida que, geração após geração de homens, plantas e animais, atuam na terra.

É evidente que quanto maior a variedade de solos que uma nação possui, maior a oportunidade de seu povo encontrar melhor padrão de vida. É importante, porém, que as maiores áreas sejam ocupadas por solos adaptados às grandes produções de alimentos e matérias-primas essenciais à habitação, vestuário, transporte e indústria. Também é de particular interesse que numerosas áreas possam ser utilizadas em muitas formas de recreação, tão importantes ao bem-estar físico e mental da população.

Há algumas gerações, quando as terras ainda estavam quase todas cobertas de matas e gramíneas, a necessidade da conservação do solo era inconcebível. Hoje, porém, sabemos dos prejuízos causados pela erosão, principalmente na forma invisível, a erosão laminar, que remove o solo em suas camadas superficiais.

Segundo dados obtidos pela seção de conservação do solo, do instituto agronômico, perde o estado de São Paulo anualmente, por efeito da erosão, cerca de 130.000.000 de toneladas de solo. Essa perda representa aproximadamente 25% da perda sofrida pelo Brasil inteiro, explicando-se tão grande parcela de prejuízos pela grande intensidade da agricultura paulista. Com efeito, enquanto o Brasil inteiro tem apenas em torno de 3,5% de sua superfície em cultivo, o estado de São Paulo, do total de seu território, apresenta aproximadamente 35% em culturas.

Para se fazer uma idéia do volume de tais perdas, basta dizer que ele corresponde ao desgaste de uma camada de 15 cm de espessura, numa área de 60.000 hectares. Isso corresponde a 300 fazendas de 200 hectares cada uma, que anualmente se tornariam improdutivas e praticamente sem valor para fins agrícolas, no estado de São Paulo, pelo efeito da erosão.

As terras se estragam, tornando-se menos produtivas, por quatro razões principais: perda da estrutura do solo, perda da matéria orgânica, perda dos elementos nutritivos e perda do solo. Esses prejuízos são causados pela erosão, pela drenagem imprópria, pela irrigação mal feita, pela alcalinidade, pelas enchentes e pelo mau uso do solo.

Os fundamentos da conservação de nossa terra são: (a) usá-la de acordo com a sua capacidade, e (b) protegê-la conforme sua necessidade.

Por isso a CANACAP através de seu departamento de conservação de solo, vem a muitos anos contribuindo para a conservação do nosso meio ambiente, pois além da cana-de-açúcar ser a cultura que possui o maior potencial para a conservação do solo por ser uma cobertura natural, nossos associad


Em 1998 a CANACAP deu mais um importantíssimo passo na modernização de sua estrutura, adquirindo um sistema conhecido mundialmente pela sigla GPS (Global Positioning System) que com a ajuda de computadores e de satélites realiza o mapeamento das áreas dos fornecedores, além de poder proporcionar o controle total sobre todas atividades agrícolas das propriedades.os, não só produtores de cana-de-açúcar, mas também de outras culturas, vêm utilizando-se muitíssimo dos nossos serviços de conservação de solo: demarcações de curvas de níveis, terraços, locações de carreadores, etc.

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